
A produção e a comercialização de artesanato indígena na região de Porto Seguro vai ganhar novo impulso. Além do Sebrae e da Prefeitura Municipal, que há seis anos apóiam o trabalho dos pataxós da aldeia Barra Velha, até o fim de fevereiro outras instituições vão integrar-se ao projeto. Com isso, o trabalho desenvolvido será integrado à Gestão Estratégica Orientada para Resultados (Geor), metodologia que monitora e mede resultados de projetos apoiados por Sebrae e parceiros.
O gestor responsável pelo projeto de apoio ao artesanato indígena pela Agência do Sebrae na Costa do Descobrimento, Antônio Robson Araújo, informa que vão ingressar no projeto a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Seguro, além do próprio Sebrae e da empresa Veracel, da área de papel e celulose. “Cada um desses parceiros terá responsabilidade por um leque de ações relacionadas com as suas competências”, explica.
A partir da entrada dos novos parceiros, um dos resultados a serem alcançados é conseguir que cada artesão atinja uma renda mínima de um salário mínimo por mês com a atividade. Hoje, esse valor varia entre R$ 150 e R$ 200 mensais. “Pode parecer pouco, mas já é importante para quem vive da agricultura e pesca de subsistência e praticamente só obtém dinheiro em espécie com a venda do artesanato”, diz o gestor.
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